segunda-feira, 30 de novembro de 2015

o ritmo concreto

O Estranho que permanece,
porque apenas me considero elegante, ainda.

Ainda, pois, ora, na atual velocidade das coisas, as circunstâncias hoje mudam e mudam, dançam sem pudor. E o mais grave é que gostam assim. São respeitadas assim, num clássico reverter, inverter subvertendo.

Nada foi dito, tudo foi transmutado. Sem saudosismo baratos o que fica é mais do que eu gostaria sem dúvida, mas é preciso abrir as janelas!!!! Mas é preciso desapegar-se, caso contrário, serás furtado, ou roubado com violência mesmo. Sendo assim as condições, aja como lhe convir, seja inteligente com rapidez, seja astuto como nas estórias em quadrinhos. Não estude muito, não leia demais, não pense em demasia, pois nada será usado, e terás dores de cabeça insuportáveis.
Não sejas masculino demais, não sejas feminino demais, pois afinal, todos já estamos azuis. Não seja indolente, não seja impaciente, não transforme mais do que seja permitido.
Pois há salvação na ignorância, pois há perdão na cegueira. Pois existe um mundo melhor ao subestimar este. Encontrarás tudo o que necessita quando o nada chegar, quando o vazio habitar.

O tudo, o nada, o absoluto, o fim, a morte, o gozo, o extermínio, o extremo, o exagero, o transbordar...

O amor - in con di cio nal

o sem fim. a exaustão sem ação, a ação cadenciada, o ritmo da cidade, do concreto. O cinza que me habita, que te habita, que nós habitamos.
Sem solução, sem fim, sem o extremo absoluto transbordante...

Apenas conheço a resistência da coragem.

7 comentários:

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  2. Muito bom !O seu texto nos leva a reflexão no sentido dos sentimentos e da inocência, imagino.
    E não concordo apenas que há salvação na ignorância o resto está muito bom nota 9.75 kkk brincadeira. Continue escrevendo você escreve muito bem.Ah nas histórias em quadrinhos, depedendo do HQ o personagem sofre mais com dilemas do que uma pessoa simples, como o Super-Homem por exemplo, principalmente nos senrtimentos amorosos e de ser ou não enganado de revalar ou não sua identidade de fazer o certo sem recompensas, sem se aproveitar de seus poderes nem que seja para ganhar sua amada ou seja apenas usá-los para o certo mesmo que todo mundo faça o errado, não quero corrigir apenas para ver que até na ontologia das idéias é complicado O.O e refletir com você mas eu acredito que ainda se pode chega ao amor incondicional... bjs e até mais.

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    1. Acredito que na arte há criação, e não há maneira certa ou errada de pensar... Ou de descrever uma sensação... Procuro colocar nos menus textos sempre um misto de verdade, com ironia, e dor, lágrimas e suor... Sem duvida a ignorância não salva, mas para o senso comum sim, então, dessa forma gosto de jogar com as intenções dentro de um fluxo de sentimento e raciocínio próprios para cada texto.... Que bom que gostou, fiquei feliz, !!!! Beijo grande

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  5. Um nó, dois nós
    Eu, mais um ou mais, um ser simplesmente
    O eu poético do verdadeiro encontro
    Nó, no plural, nós
    Se o nó é na garganta e um de nós aflito
    O outro sossegado, erudito, tem o antídoto
    E assim, sucessiva, alternada
    E alternativamente, amigos
    Do saber, no lazer, no ócio e no labor
    Buscando o equilíbrio, temperante
    Dás-me que dou todo meu ser
    Todo meu querer ser
    Todo ouvido, havendo ouvido
    E por seus conteúdos movido
    Cada indivíduo vai e ver vir ávido dizer...
    Conte comigo!
    Práxis edificante.

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