sábado, 11 de junho de 2016

sem mim mesmo.



Ah se pudesse,
e se quisesse, sem mim mesmo..

só de querer, de poder, de engolir, sem medo mesmo.
De amor, com sabor de ontem e hoje, o presente já foi. O que vale é o desejo que cabe no futuro.

Gostaria que assim fosse, um segundo só de mãos no vento,

Sem a dúvida que paira no ar

só sem essa dúvida mesmo, e sem pesar ou decidir, só ir.

na constância que a cadência da sede traz.