terça-feira, 17 de outubro de 2017

o antes da letra.



Um estado, um país, uma presença de espirito. Em alma. Correntes de água. A poesia. Quanta ousadia. de certo, vou te chamar de outro nome. Uma outra coisa qualquer que fica na fresta de alguma coisa tentando dizer outra coisa.

É complicado e simples. Por isso quero que digas, aquilo que eu não consigo ouvir. De uma outra maneira, para que minha pele ouça de uma forma sem palavras. Quero que elas sejam inscritas. De fato deve haver uma forma antes das palavras virarem letras. É uma curiosidade com desejo mesmo. uma tatuagem de comunicação.

E depois delas inscritas, quero que elas dancem naquela camada de pele, que não se vê, é dentro, sem chegar no sangue. Quero que elas dancem e me façam cócegas, sem que seja uma tortura, com doçura. quero sentir o calor, da comunicação, essa que não é falada. Essa que não se espera e chega. Dança.

Depois das cócegas, pode ser que eu queira mais... Mas pode ser que não, e que isto baste. e que elas entrem mim. Nessa forma curiosa que não será arquetipica, e nem óbvia.


e de dentro, eu me falo, aquilo que eu não queria ouvir.