terça-feira, 5 de abril de 2016

O zero já temos

Parados estamos


estatelados na certeza de que nada pode ser diferente do que é, e que anda... corre... flutua.. Nos segue ou seguimos pois.

Amigos são como uma noite estrelada, num céu de um azul bem bem bem profundo. Elas me dizem tudo aquilo que você não fala, e que eu não posso me dizer, por uma covardia profunda ou por mais uma incerteza enorme.
As coisas mudam, migram, voltam às origens, passam seus recados, vibram a memória das coisas.

Os elefantes que não necessariamente sabem a hora de morrer e por isso se recolhem. Mas eles entram no não-tempo, digo, ficam fracos e lentos para seguirem o resto do grupo, no ritmo declarado. O amor poderia ser comparado à essa circunstância.

O que fica sem substância para seguir seguindo...

E nem por isso foi, ou fica no caminho. Bonito, mais bonito pensar que entra no não-tempo e que segue outra lógica, instância. Difícil, outro "difícil" é acompanhar a entrada no não-tempo.

Talvez não, como a roda gira, e a torre cai. As risadas existem, e a graça em tudo isso de graça, existe também.

Como andamos nós, como andam os peixes, e as aves?

Ciclo sem fim do mundo, o zero já está...