tag:blogger.com,1999:blog-50370108986171536532024-03-04T22:00:11.874-08:00água d'almaChristiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-30977597678255484332019-05-25T11:21:00.001-07:002019-05-25T11:21:12.699-07:00<br />
<div style="text-align: center;">
<b>CAMBALHOTA</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
No silêncio das maritacas tagarelas eu penso, escrevo, me esquento, descanso. Escrevo à mão, no diário, aquela coisa antiga mesmo. Tomo um chá e penso. Adoro pensar, mesmo quando pensar não me adora e me atordoa bastante. </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Me viro pra dentro, me desviro, me reviro, numa cambalhota constante, num misto de dentro e fora, como se procurando alguma coisa, mas sei que nada é. É só o tempo que precisa passar para as pessoas porque pra mim ele já passou. Me passou. Eu passei. Por isso, fico. Aqui, assim, me aqueço nesse estranho verão que faz frio. A novidade é que nessa solitude eu não danço, meu corpo imóvel deseja realmente parado ficar. E fico, fico, fico, escuto, escrevo, danço, na minha memória, de quando o corpo ainda acompanhava os pensamentos. Me pediram para freiar, eu obedeci, mas ninguém escutou. Fiquei de louca, como de costume, nem liguei. Assim, menos louca eu fico. </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Fico esperando as letras formarem parágrafos, os parágrafos formarem linhas, as linhas minha voz. Espero essa voz. Que ainda pensa como vai soar nos ouvidos, se como um tiro, como um soco ou como veludo. É necessário este reformular. Todos os sistemas estão sendo atualizados automaticamente, e o meu ainda é manual. Prefiro para não ser pega de surpresa. Não gosto de surpresas e gritos. Só do escândalo das maritacas; ô bicha alegre. </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Me reformulo, me mudo, eu muda, eu fico muda e me mudo. Português brasileiro é lindo mesmo. Somos muito mais que saudade, somos a poesia da humanidade. Mesmo com horror e fome, violência e morte. Eu tenho morrido bastante, é o que tenho conseguido fazer. Enquanto a vida brota, eu vou morrendo. Para que mulher eu possa viver, e ter orgulho daquelas que de vingança se fazem ver, se fazem ouvir. A revolução está. </div>
Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-48149638001533090382017-10-17T11:53:00.001-07:002017-10-17T11:53:38.512-07:00o antes da letra.<br />
<br />
Um estado, um país, uma presença de espirito. Em alma. Correntes de água. A poesia. Quanta ousadia. de certo, vou te chamar de outro nome. Uma outra coisa qualquer que fica na fresta de alguma coisa tentando dizer outra coisa.<br />
<br />
É complicado e simples. Por isso quero que digas, aquilo que eu não consigo ouvir. De uma outra maneira, para que minha pele ouça de uma forma sem palavras. Quero que elas sejam inscritas. De fato deve haver uma forma antes das palavras virarem letras. É uma curiosidade com desejo mesmo. uma tatuagem de comunicação.<br />
<br />
E depois delas inscritas, quero que elas dancem naquela camada de pele, que não se vê, é dentro, sem chegar no sangue. Quero que elas dancem e me façam cócegas, sem que seja uma tortura, com doçura. quero sentir o calor, da comunicação, essa que não é falada. Essa que não se espera e chega. Dança.<br />
<br />
Depois das cócegas, pode ser que eu queira mais... Mas pode ser que não, e que isto baste. e que elas entrem mim. Nessa forma curiosa que não será arquetipica, e nem óbvia.<br />
<br />
<br />
e de dentro, eu me falo, aquilo que eu não queria ouvir.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-31393315906818037162017-02-03T16:13:00.002-08:002017-02-03T16:13:53.369-08:00Estejamos<div style="text-align: justify;">
Enfim sós, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Digo, eu enfim, aqui. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como vamos por ai? Há quanto que não falamos, há tanto para lhe dizer... daquele jeito sem palavras mesmo que entendemos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por aqui chove mas ainda faz calor. Imagino que aí as cores já estejam aparecendo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Fico feliz de imaginar-te passeando por elas. Com o perfume adentrando suas narinas, sua pele. Fico feliz de ter esta sensação em mente. </div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui o vento se faz presente e isto me faz contente também. Quase por inteiro. Sabemos que inteiro não existe assim, como o nada, e blá blá blá... Mas sejamos mais humanos errantes, tenho gostado disso. Tem sido um exercício maravilhoso. Parece que me sinto mais abraçada por todos. </div>
<div style="text-align: justify;">
As novidades aqui estão velhas, digo, elas envelheceram, amadureceram, e estão todas caminhando por si sós. Mulheres adultas velhas, andando em direção ao seu desejo de alcance. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A chuva me trouxe uma coisa boa também. Tenho dormido, acreditas? Parece que quando o céu chora me traz um alivio, como se chorasse por mim, e eu me esvazio também de tudo aquilo que no fundo mesmo nem importa, e o que importa?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me lembro a última vez que tive aquela sensação ruim de estar fria. Não credito este fato ao calor, é uma coisa dentro mesmo. Não tenho me olhado mais com tanto pesar, parece que o tempo quando passa leva as coisas também, e o que vem, passa também, deixando uma brisa suave. E deixo ela levar. Isso percebo ser bom. Estar somente eu, pura, em pé, me faz querer abraçar mesmo. Soa engraçado, mas é o que é. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas era só para lhe dizer que a leveza tem estado aqui. Fico feliz por isso. E me deixa contente o fato de poder dizer-te tal façanha alcançada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estejamos, pois já fomos muito. </div>
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-10165359728778996402016-09-16T19:13:00.001-07:002016-09-16T19:13:33.276-07:00escolha afetar-se<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Estando num estado
repartido pela ética e pela podridão da dignidade. Sim, uma novidade, ela ainda
existe. E pode estar bem perto de você, sem se fazer percebida. Digo, a sua
dignidade, a sua dignidade compartida. Compartilhada, pode até ser que esteja esquartejada,
mas ainda, ela está lá. Cultive-a, estando perto. Ela pode ser seu maior dom,
presente ou qualquer coisa próxima disso.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Como se guiar, quem
guiar, o que escolher, pelo o que escolher. Muitas perguntas, sem respostas,
sem sentido, sem ilusão e também sem coragem de apropriação.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Diria que, onde
estaria a luz, neste instante, pode estar encoberta por uma escuridão profunda.
E o que falo não tem juízo de valor. Apenas juízo sem julgamento.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Mistério. O não dito
fala, e corre o risco de ter razão, apenas por ter ficado calado pensando. Isto
traz uma consciência própria e rara nos dias de hoje. O juízo pediu férias
adiantadas, o seguro morreu de velho, a precaução tirou licença de doença, o
espírito ainda pode ser que esteja por ai tomando um café até as coisa
acalmarem.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
O instante em que as
coisas se fazem é também o mesmo instante em que as certezas desaparecem.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Os quereres ficam
divididos pelos afetos. Pelos desejos. Pelos que ainda não sabem em que lado
estar. Medir as coisas parece necessário. E o peso delas, tem cheiro de
verdade. O que pesar para um lado pode ser que seja mesmo o mais importante.
Não use a ignorância para esta equação. Será chamada de estupidez. Não temos
tempo. Pendule e caia. Fique, se estabeleça para lado algum. Algum há de fazer
sentido. Permanecer em cima do fio não parece o caminho. É preciso estar
fazendo volume. Volume de afeto, comunhão, estabelecimento de aconchego. Siga o
que talvez possa esquentar seu coração.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Faça sua escolha, ela
não é tudo isso tão difícil assim, ela é o que você faz todo instante.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Ler ou não ler,
escutar ou não escutar, comer ou não comer, pegar ônibus ou ir a pé. Estar só,
estar junto. Ficar ou ir. Sorrir ou magoar. Sair ou permanecer, estar ou ser,
ficar ou ir. Vestir ou despir-se. Dizer ou calar-se, ajudar ou se fingir de
coitado. Poder ou vitima, assumir ou fazer,<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
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A arte que me deixa
só ou é o mundo que precisa se concatenar que vivemos de afeto e afetar?<o:p></o:p></div>
Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-70755487540268100902016-08-03T07:19:00.002-07:002016-08-03T07:19:54.557-07:00Saboreio<span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Quando o desejo que desperta em mim flagra o que mora em ti</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Declara o que há entre, e o que mais importa... ou o que ainda escondido</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Sorri, sendo flor, despetalando em cheiro, aroma das águas - única comunicação possível.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> O Fluido, a saliva do poeta, o riso da dor. O Gosto do amor. A lambida do âmago, do início.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Do início à colheita. O Desatino. O Prumo, o inexistente, o inexplorável. Assim sim.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Não sendo não. Estando sim, ficando também. Quero, eu, no, instante que posso ter, pego</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> A felina vontade de Ser mais do que o permitido. O ilícito e recomendável, o não dito e salivado.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Sigo, permitindo-te-me-ir a frente e para o alto. Sendo, eu, e sim sem nada e voando pelos verdes e cinzas, querendo o azul. Sou e fico para o que notou anoto,</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Rasgo, queimo vez em nunca por merecimento, fazendo o um que há em tudo, que está contido no todo.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Prosa concreta</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Poesia amena</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Faz que flor</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Petála que dor</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Ama que qual for</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Meu sem propósito de gente</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Propriedade sem mente</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Inconsciente que desmente</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Desconfiara a língua</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Saliva o verbo</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Desfaz o acaso</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Transforma em mérito</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Vamos falar de sexo?</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Inconsciente físico, nas moléculas de descoberta.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Estar desperto é esperteza no alvo.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Questão de Gosto no afeto - AfetAR.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Precisão no agradar. Dar e doar.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Dar. Pegar e ganhar.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Estar. Ficando. Sendo.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Fica. És. Tú. Belo - o- ar.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Respirar de quando em vez</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Prender por esmero</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Princípio do Fim. Fim?</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><span style="background-color: white; color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> Era de tudo eterno.</span><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" /><br />
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Fiz de mim um só instante de paz seguida ou </div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
objeto de desejo junto.</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Sem direção.</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Fiz do desgoverno ação.</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Pelo gesto, pelo trato, pelo tato. </div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
No Ato, do destrato.</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Do desgosto sobrou o saboreio.</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
E muita saliva,</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Inundei-te sem matar-te ou morrer-me</div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
Fiz de tudo </div>
<div style="color: #555544; font-family: tahoma, 'Bitstream Vera Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Grande', lucida, helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: center;">
um só gosto.</div>
Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-27535897920556321042016-06-11T18:09:00.001-07:002016-06-11T18:09:23.517-07:00sem mim mesmo.<br />
<br />
Ah se pudesse,<br />
e se quisesse, sem mim mesmo..<br />
<br />
só de querer, de poder, de engolir, sem medo mesmo.<br />
De amor, com sabor de ontem e hoje, o presente já foi. O que vale é o desejo que cabe no futuro.<br />
<br />
Gostaria que assim fosse, um segundo só de mãos no vento,<br />
<br />
Sem a dúvida que paira no ar<br />
<br />
só sem essa dúvida mesmo, e sem pesar ou decidir, só ir.<br />
<br />
na constância que a cadência da sede traz.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-5797955050715013502016-04-05T12:37:00.000-07:002016-04-05T12:37:27.958-07:00O zero já temosParados estamos<br />
<br />
<br />
estatelados na certeza de que nada pode ser diferente do que é, e que anda... corre... flutua.. Nos segue ou seguimos pois.<br />
<br />
Amigos são como uma noite estrelada, num céu de um azul bem bem bem profundo. Elas me dizem tudo aquilo que você não fala, e que eu não posso me dizer, por uma covardia profunda ou por mais uma incerteza enorme.<br />
As coisas mudam, migram, voltam às origens, passam seus recados, vibram a memória das coisas.<br />
<br />
Os elefantes que não necessariamente sabem a hora de morrer e por isso se recolhem. Mas eles entram no não-tempo, digo, ficam fracos e lentos para seguirem o resto do grupo, no ritmo declarado. O amor poderia ser comparado à essa circunstância.<br />
<br />
O que fica sem substância para seguir seguindo...<br />
<br />
E nem por isso foi, ou fica no caminho. Bonito, mais bonito pensar que entra no não-tempo e que segue outra lógica, instância. Difícil, outro "difícil" é acompanhar a entrada no não-tempo.<br />
<br />
Talvez não, como a roda gira, e a torre cai. As risadas existem, e a graça em tudo isso de graça, existe também.<br />
<br />
Como andamos nós, como andam os peixes, e as aves?<br />
<br />
Ciclo sem fim do mundo, o zero já está...<br />
<br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-64749717769449085322016-03-13T14:46:00.000-07:002016-03-13T14:46:14.248-07:00"Stolen Dance" Parafraseando "Stolen Dance"<br />
<br />
<br />
O que fica fica, e nem tá, não teve, materializou e não concretiza, estranho no ninho de forma perdida, assustada e precisada de tanto que nem se mexe....<br />
<br />
Mas não é disso que falávamos, era sobre, era sobre, algo parecido com liberdade e não saber o que fazer com ela, sem saber para onde ir... Sem ter forma, sem ter retorno, mas tendo respostas... Sim, ter respostas já é muito bom, sim, muito bom.... Era sobre o que eu falava...<br />
Sobre ter tanta.... Como chamava aquela coisa que .... Aquela coisa que se tem quando não se tem....<br />
Foda-se!!! Dizia sobre acreditar.... Acreditava mesmo, claro que não em tudo ou em todos, acreditava no poder da visão. No poder eu não acreditava, ele existia mesmo, mas acreditava na visão, nas portas da alma e dos sentidos, visão dos sentidos, dos pêlos, do nariz, na orelha, das mucosas...<br />
Uma alma corpo que age em resposta instantânea, com um sentido grande...<br />
<br />
<br />
Ria das bobagens que você dizia, sem saber se localizar no espaço e menos ainda no tempo... O tempo não existia para você, e eu era existida no tempo, dentro dele, dançávamos.<br />
Ficava atordoada, era muita música, o tempo todo, o dia inteiro, dentro, dentro do corpo... Tua voz se misturava. Perdia a imagem...<br />
<br />
Mas não era nada sobre isso o que falávamos, era sobre o amor, que um dia poderia existir, você dizia que não existiria e que nem nunca existiu. E eu dizendo que era a única coisa a ser existida, e por isso mesmo o mundo havia acabado, pois depois dele, não haveria nada mais para ser inventado, já estava no fim... Era o "felizes para sempre" sem reticências.<br />
<br />
Engano meu, engano seu... Engano nosso não dentro do mesmo conjunto.<br />
Nem gregos nem troianos, era sobre o cavalo que estávamos querendo nos referir e debater, e não pudemos, não deu tempo... A lua girou, a maré encheu e esvaziou, ficamos estáticos, dançando, vendo o dia, a noite, os pássaros, a "vida" andar e ficávamos como duas cobras nos circundando sem dizer nada... Dizendo o mesmo ao contrário talvez, ou não...<br />
<br />
<br />
Mas era sobre ter tempo demais que falávamos, era sobre ter tempo e não viver imensamente, engolindo cada saliva do espaço e do suor da vida....<br />
<br />
Eu nem tu, você, senhora, senhor, mister, moço, pequeno, temos a obrigação de um final alegre, contente, não há final.<br />
<br />
Não há início<br />
Não há respiro<br />
Não há sono<br />
Não há estorno<br />
Não há contentamento<br />
Não há falta<br />
Não há deleite<br />
<br />
Há eu, mim, ser, mulher, coragem, pés, mãos, braços, nariz, agudez e fatalismo.<br />
Há você, macho, fêmea, ser, príncipe e rei, vagabundo, vítima e juiz.<br />
<br />
E um fôlego extremo e insustentável pela vida, que se gera, a cada esquina da noite, do dia, e do instante em que um olho enxerga em convergência de dois... Olhos. Nus. Sim. Amor.<br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-101149140205804472015-11-30T06:15:00.003-08:002015-11-30T06:15:53.765-08:00o ritmo concretoO Estranho que permanece,<br />
porque apenas me considero elegante, ainda.<br />
<br />
Ainda, pois, ora, na atual velocidade das coisas, as circunstâncias hoje mudam e mudam, dançam sem pudor. E o mais grave é que gostam assim. São respeitadas assim, num clássico reverter, inverter subvertendo.<br />
<br />
Nada foi dito, tudo foi transmutado. Sem saudosismo baratos o que fica é mais do que eu gostaria sem dúvida, mas é preciso abrir as janelas!!!! Mas é preciso desapegar-se, caso contrário, serás furtado, ou roubado com violência mesmo. Sendo assim as condições, aja como lhe convir, seja inteligente com rapidez, seja astuto como nas estórias em quadrinhos. Não estude muito, não leia demais, não pense em demasia, pois nada será usado, e terás dores de cabeça insuportáveis.<br />
Não sejas masculino demais, não sejas feminino demais, pois afinal, todos já estamos azuis. Não seja indolente, não seja impaciente, não transforme mais do que seja permitido.<br />
Pois há salvação na ignorância, pois há perdão na cegueira. Pois existe um mundo melhor ao subestimar este. Encontrarás tudo o que necessita quando o nada chegar, quando o vazio habitar.<br />
<br />
O tudo, o nada, o absoluto, o fim, a morte, o gozo, o extermínio, o extremo, o exagero, o transbordar...<br />
<br />
O amor - in con di cio nal<br />
<br />
o sem fim. a exaustão sem ação, a ação cadenciada, o ritmo da cidade, do concreto. O cinza que me habita, que te habita, que nós habitamos.<br />
Sem solução, sem fim, sem o extremo absoluto transbordante...<br />
<br />
Apenas conheço a resistência da coragem.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-58619832267665594502015-09-16T12:24:00.001-07:002015-09-16T12:24:57.644-07:00Dança sem guarda-chuvaO que está além está por vir, e veio.<br />
<br />
Ficou. Faz? Fez-me...<br />
<br />
Enfim, sóbria e feliz diante das incoerências vividas. Os diversos sonhos sobre 1984, sobre o que restou e a violência instaurada. A poesia que por oras se afunda num abismo oceânico, por oras se delicía na superfície para que todos a vejam, ou apenas alguns, um.<br />
<br />
Tudo o que havia sido silenciado aparece, timidamente, num não-piscar de olhos. Nuns segundos que se tornaram uma existência. O que dizer para além das palavras? Lacanismos, platonismos, escritos tocados pelo coração, dança de improviso, poetas e uma vida só. Um caminho que leva a outros anteriores, que seguiam um sentido.<br />
<br />
Faltam palavras. Sobram intenções e sentidos cegos guiados pelo tato. Tato-dádiva, dom adquirido pela persistência em fazer sentido, compreender o ocorrido, uma fagulha que liga, dois. Dois em um, um ser que inclui, paixão em fazer, corpo, gosto, sentir, ir até e voltar a si, ir e voltar num invólocro de amor e paz.<br />
<br />
Sobram os sentidos, pensamentos, o cérebro obsoleto faz parte e vai até, e volta, comunica com os atos involuntários de ir até, estando em si, com o que não coube dentro e paira no ar. Faz um sentido, compreende o ocorrido deixando escapar um "sim". Escapado não se perde, dança um frevo... chove e estava eu sem guarda-chuva a dançar em mim, ao ver as cores do que não dissemos...<br />
<br />
<br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-11254410502736576022015-04-16T07:08:00.000-07:002015-04-16T07:08:25.667-07:00Sobre além.Sobre-vivência.<br />
<br />
<br />
Quero dizer para além da vivência. Quero dizer sobre o viver, sobre o que é vivido. O viver palpável é o que se divide, o que se compartilha, o que se soma a outrem. A vivência interna é o que não se consegue dizer, dificilmente compartilhar, significar. Só aparece em meio a símbolos que não estão diretamente ligados experiência sentida. Porém, ser ignorada este tipo de vivência pode não ser uma escolha apropriada...<br />
<br />
Eu senti, ela viu, ele não soube.<br />
Eu quis, ele percebeu, ela não sentiu<br />
Ele participou, eu não, ela riu<br />
Eu não quis, ele não pensou, ela sim<br />
Ela estava atenta, ele não, eu... bem...<br />
<br />
O que foi passado, ainda não está amarrotado, eu sinto em mim,<br />
Minhas mãos falaram por dentro, não consegui dizer<br />
Formigou, eu percebi, ele não quis ver.<br />
Perdi, perturbei-me, cansei, despedi, segui..<br />
<br />
Ele? Viu, e não fez, não quis, nada, nada a fazer, menos a dizer<br />
Eu? Sobrevivi apenas<br />
Ela? seguiu, rindo. Só rindo.<br />
<br />
Para todos os instantes de dúvida há movimento<br />
Para os instantes de certeza há felicidade (aparente)<br />
Para os momentos de alegria, um brinde<br />
Para as celebrações compartidas .. um alívio.<br />
Para todo o resto... só coração<br />
Uma pitada de orgulho (vulgo senso de preservação)<br />
Um tantinho de sabedoria harmônica<br />
Uma boa gargalhada<br />
e Se for possível um beijo na boca<br />
<br />
<br />
as necessidades do corpo dizem algo a mais do que simples funções fisiológicas.<br />
Respeite-as. Ele sabe, ele, o corpo, ela, a alma, eu, o amor<br />
<br />
O que acaba se inicia, está pronto para seguir andando, parei de engatinhar. Virei pantera.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-40183975028468619912015-04-14T06:56:00.000-07:002015-04-14T06:56:08.264-07:00GratidãoDia de renascimento<br />
<br />
há exatos 28 anos, eu chorava ainda com o cordão envolvido no pescoço, numa sala fria de hospital. Nasci de parto normal próximo das 15hs. Conheci meu pai, minha mãe, que não sabiam o que esperar, mas meus quatro irmãos sabiam exatamente como eu viria para este mundo... uma menina, de olhos claros... Sempre que me lembro disso, me emociono, porque é maior, porque o desejo de estarmos juntos faz com que eu me sinta amada, e querida! Além dos aléns, quem tem irmão sabe, e vai saber para o resto da vida reconhecer, inclusive os irmãos que não são de sangue.<br />
Hoje resolvi escrever porque saturno em algum momento chega, e te faz ver coisas, sentir coisas, com verdade.. e porque não tem porque mesmo. Mas o sentimento de gratidão a vida, e aos que me desejam mais vida é o que me toma no dia de hoje. É só isso que desejo, agradecer a vida que tive, tenho, e terei.<br />
Gratidão aos meus irmãos que me ensinaram o que é amor e proteção. Estarmos juntos e sabermos disso é proteção. Gratidão a minha mãe, que desejou minha gestação e me teve com tamanha coragem. Gratidão a meu pai, que me ensinou tanto na vida, inclusive a ser eu e tomar as rédeas da minha vida, e a escutar a sabedoria da natureza.<br />
Mas este ano, foi um ano com muitas perdas e ganhos, e aprendizados sem fim. Aprendi a largar, a deixar ir, para seguir com menos bagagens, e aprendi também o que é riqueza. Por isso agradeço aos meus amigos, que são um bem muito enorme, e muito palpável, pois com eles dou as maiores gargalhadas, mesmo quando está tudo bem ruim.<br />
Mudei de casa, mudei de cidade, tive a dimensão que o lugar da arte em mim é muito maior do que imaginava, e isso me faz estar permanentemente a serviço de algo maior. Do que precisa ser dito, do que eu preciso transformar em mim. Mudei de mim, estava loira, fiquei morena, fiquei muito morena. Mudei de intenção. Escrevi um livro, dirigi uma peça, dei uma oficina que criei, fiz trabalhos como atriz que me foram muito caros, e que tenho muito orgulho. Resolvi sonhar, e realizar os meus sonhos...Nunca me esqueço de uma frase que tive a benção de escutar de um mestre, amigo, que dizia que somos muito mais o que largamos do que agregamos. Isto parece estranho, mas para viver a liberdade, e chegar perto de uma sensação de amor, é preciso sim, largar o medo, largar o rancor... Perdoar também é largar.<br />
Aprendi também que a gente amadurece, e que é bom! Mas é endurecer e amar ao mesmo tempo. E isso é inevitável, então é melhor se render.<br />
Esse ano tive que ter uma coragem maior do que imaginei ter, para enxergar as coisas, inclusive as que estão dentro, e próximas do meu desejo. Respeitar o corpo e o fluxo que ele deseja seguir... Respeitar e agradecer ao que não é mais... pois assim é a vida mesmo, não tem como não encarar. Agradecer a solidão e dançar com ela, dançar ela... maior bem, isso faz com que tenhamos prazer em estar com as pessoas.<br />
Agradecer também as pessoas que passam pela vida sem aceitar o amor, agradecer o fato delas passarem, pois essa passagem engrandece ainda mais as pessoas que aceitam e que estão a nossa volta.<br />
Gratidão ao meu amor que me presenteou com paz e parceria, e isso é o maior bem a ser dado, um terreno fértil para o amor brotar e ser cultivado.<br />
Tenho amigos, tenho família, tenho animais, tenho um amor, tenho paz.<br />
<br />
Muito agradecida a saturno, a vida e ao amor, que ainda vai me levar onde eu quero chegar...<br />
<br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-77936568822180360672014-12-22T10:56:00.004-08:002014-12-22T10:56:43.264-08:00Pelo o que fica e pelo o que levo comigo...Em viagem<br />
Em trabalho<br />
Em transmutação<br />
<br />
Do ser, do amor, e do que virá.<br />
Esperando, caminhando, seguindo pelo cheiro que tem a vida que se faz na minha frente.<br />
Aqui tudo é diferente e familiar. Parece que mora uma parte de nós aqui no hemisfério norte. E tudo o que é estranho se explica em dois segundos. E o que fica é uma sensação gostosa de que casa não significa o clima ou só a lingua, ou o bairro onde você já sabe onde é a padaria. É mais do que isso. É como ter um coração maior, ou uma sensação de que o mundo te abraça. E é bom.<br />
O que se aprende é mais ou menos onde estaria a origem dita das coisas. Uma origem silenciosa, maravilhosa de visitar, entender, sentir. O mudo é maior do que imaginava como colonizada. Isso fica é bem grande.<br />
E não é tudo. As novelas, o futebol... Esquecemos muitas vezes, ou a maioria delas, a educação, e como tudo deveria ser. Uma gentileza no tratar que faz toda a diferença. Uma amorosidade que faz pensar. Que deixa sentir. Um belo gesto de compreensão. Um gosto diferente de respeito. É fácil se acostumar, e difícil de deixar.<br />
<br />
<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=RF0HhrwIwp0" target="_blank">https://www.youtube.com/watch?v=RF0HhrwIwp0</a>Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-53244138195950680112014-10-13T05:36:00.000-07:002014-10-13T05:36:48.894-07:00O beijoOs sabores<br />
<br />
de um amor que se declara num ato<br />
<br />
São para o que se cria, assim como os nós atados numa força magnética de afeto.<br />
O que se vai se desfez, o que se ia já foi e o que será se fez. Passado, futuro presente. Numa dança constante ela se acostumava a sorrir. Um personagem demasiado difuso para seus olhos claros. O que sua natureza respeitava eram os corações alados. Asas bem cuidadosas e brilhantes que resplandeciam a ideia em verbo. Verbo no ato. A coisa em si. A palavra em nó de acordo.<br />
Acordo, diálogo é sempre nó, é embaraço de duas partes. De duas ou mais partes. Num secreto combinar de ohos. Num encostar de mãos suaves. Num desenho que se faz. Ele por ele mesmo, de vida jorrando.<br />
<br />
Desamarrou-se, desabotoando-se, desceu as escadas corridas. Escorregando como gostava de fazer na nova infância. Respirou e mirou o jardim. Não exatamente como o via no momento. Mas ainda existiam flores soltas pelo chão. E aquela natureza estonteantemente linda, caída e morta a fez sorrir mais uma vez. Pois a beleza estava para sua percepção assim como néctar para os deuses. E fez-se mel. Ela e mais um ou dois, na verdade somente ela, sua imaginação e talvez ele que de tão forte no seu desejo fez-se homem.<br />
<br />
Na sua frente não sabia o que lhe dizer. Nem o que sentir, pensava apenas que aquilo poderia realmente ser apenas uma miragem, uma manifestação festiva do seu querer, e nada poderia ou queria fazer com aquilo. Apenas pensou algo sobre confiança... sobre o que seus olhos poderiam capturar, ou não. E os verbos que não vinham era apenas o silêncio que era gentil e lhe cedia tempo de percepção, no qual suas sensações se floresciam e dançavam. Com o vento que corria ela sentia-se pressionada a dizer algo, a fazer algo, expressar algo. Enquanto sua face continuava nua e branca, como um dia cinzento sem mover uma pálpebra apenas, seus pensamentos se aceleravam na velocidade da luz. Ela mirava-o sem saber o que de fato estava exprimindo e menos a saber ainda sobre o que o pobre hombre estava a pensar.<br />
Sua respiração deveria estar como uma valsa totalmente descompassada e valorosa. E<br />
Ele a mirava como uma miragem, como uma imagem qualquer que poderia desaparecer. Mas não poderia desaparecer sem falar algo, sem emitir um sinal, um arquear de sombrancelhas. Caso não se mova em alguns segundos ele irá fazer algo. Ela poderia sumir, porém precisava apenas sentir seu cheiro, seu sabor, seu calor, ou escutar sua voz doce? Doce? Não sabia mais, ela poderia, depois de vagões de segundos, dar um grito tenebroso, ou falar como uma gralha atrasada.<br />
<br />
Ficaram, permaneceram assim... O que não era perceptível a olho nu, porém os dois estavam nus. Era que existia algo, algo realmente anterior a todos aqueles pensamentos intermináveis, que os fazia dançar. Uma dança desnuda de curiosidade afetuosa. Por vezes lembrava uma enroscamento de corpos, sem enroscar. Quase como se os corpos imóveis soltassem o espírito e esses sim corações alados realizavam algo que não se pode descrever. Sim não se é possível em palavras caber o que um ou mais corações alados intencionam em fazer. Ou fazem, ou falam, ou ...<br />
<br />
Beijo Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-11685770613614121962014-06-01T10:37:00.001-07:002014-06-01T10:37:30.077-07:00cartolaescrevo, me escracho, num rancho esquecido pelo tempo, e por mim mesma.<br />
<br />
Fico perto de um abismo enquanto se perguntam os anjos como seria ser real, real em carne e osso... fico a espreita por um momento suave molhado de amor.<br />
Enquanto Cartola canta, as lágrimas rolam docemente aliviando, aliviando, a dor. de estar em si.<br />
de estar em corpo, em gesto em amor.<br />
<br />
tudo o que foi feito dói no peito.<br />
me pergunto coisas.. mil coisas... coisas demais.. e tudo sufoca...<br />
na forca o céu do inferno parece colorido.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-4544166738243911182014-06-01T10:36:00.000-07:002014-06-01T10:36:01.076-07:00o que está alémA Alma por mim mesma<br />
<br />
talvez ainda fosse fácil ela dizer que sim, que queria, que amava muito... que todos os seus desejos estavam ali realizados. Mas a alma é um negócio estranho... com caminhos em 3D! as vezes ainda sem a gravidade dos fatos, o que define a sua imortalidade. era mais fácil conectar-se com ela e saber a verdade das coisas... o único mundo possivel é o interno. o que se pensa e o que se sente. e o que se entra e sai...<br />
o que definia a alegria? o que faz o amor? por onde meu espírito paira durante as madrugadas e manhãs catatônicas. onde estaria você bela alma?<br />
escolhas são fáceis de serem feitas. a morte das escolhas não vividas é que acompanha como um fantasma. ai sim, dificil. ainda não se pode estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. mas a alma não conhece isso. ela se mete em todos. Principalmente nos tempos. ela esta no futuro ao mesmo tempo no presente olhando para o passado. e fora o que esta fora do tempo.<br />
e a alma sente. em outro tempo, espaço, continente.<br />
<br />
Pára pra parar, fica onde está e se move pouco, ama muito, e está para além do bem e do mal.<br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-35189148552019003952014-03-28T12:41:00.002-07:002014-03-28T12:41:41.845-07:00por eu, mim, só Por alguns minutos ou horas de dignidade.<br />
<br />
Xangô furou a terra, bateu com força e fez estremecer. O que era factóide virou certeza. O que antes amor agora vida. Por mim me faço de alguns poucos adjetivos que não merecem ser escritos. Mas o senso de justiça que clarifica minha mente é o que me basta.<br />
O que me faz é a maneira que o raciocínio se faz presente em conjunção com o corpo/coração. E ponto. Nada mais. Me perdoem os que se dizem escravos do coração ou adoradores do romantismo. O que me faz eu, é a clareza de mim. E isso não posso abandonar, não posso julgar, não posso fingir que não está em mim. Posso questionar, criticar, atirar pedras sobre mim mesma quando achar que mereço.. Posso até não concordar. Mas não posso deixar de ouvir. De sentir. De querer e desejar estar perto de mim, desse mim ai...<br />
Existe uma maneira de elaboração que é só sua, só minha, de cada um. Você até pode importar peças de outros sistemas para o seu, pode até trocar algumas enferrujadas, gastas, com problemas. Pode imitar o designer de alguma, mas nunca, jamais se implanta o sistema de funcionamento de outro organismo para o seu. E isso é um fato.<br />
Ultrapassou a barreira do abismo e gritou com força para que todos ouvissem: sim, eu sou eu, e não posso ser outro. E isso é o um bem que tenho, que protejo, mesmo que não ame sempre.<br />
O que quero é fruto deste funcionamento, o que desejo é o que transborda, vai além dele. E isso é o simples. O necessário.<br />
<br />
"O inferno são os outros"... a medida em que vivemos dentro de um próprio.<br />
<br />
o amor se faz na ação, no "como" o funcionamento se organiza, e não é uma matéria em estoque.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-6495979738185247352014-02-03T20:48:00.000-08:002014-02-03T20:48:14.601-08:00por simPor vezes me perguntava se era isso mesmo..<br />
Se estar certo era de fato estar certo.<br />
Considerava por milhares de de milhares de vezes. e estava só e por fim desejava tal condição para por ver várias e inefáveis questões. E sentia-me pronta, próspera, por algo que ainda não sei, não sabia, não gostava<br />
e ser feliz era menos, por isso naquele momento ser feliz era menor, ser feliz foi algo inventado para o creme ante rugas, não compreendo...<br />
<br />
a felicidade é corpórea, simples, direta, plena, organismica. e fatídica .. maior, é simbolo e não signo.<br />
<br />
Por sim dizer que sim. que pode, que vangloria.Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-69042016969267581692014-02-03T19:41:00.001-08:002014-02-03T19:41:11.230-08:00por um sobre sentidoEntre sobras e cores posso dizer muito.<br />
Podem dizer bastante... bastante mesmo. Muito legal, podem di zer al go mui to bom. Sen tir, é ra ro e ca ro. Be lo e bonito.<br />
<br />
Tudo o que me faria dizer, somente ficaria entre nós, entre belezuras e delicias. Poderia eu dizer algo que ficaria entre alguem que não fosse eu, e nem tu? nao poderia,<br />
<br />
Ela dizia coisas sobre o passado, mentira!!!! sobre o presente e o que poderia ser o futuro do brasil e o futuro da puta que te pariu. tanto fazia na verdade. na similaridade dos fatos<br />
O que gostava mesmo era de rir. Mas rir para si, sem ninguem ouvir, apenas rindo por dentro, apenas sorrindo sem nada a dizer, sem nada a fazer, ou preferir...<br />
Se fazia como se nada fosse e assim estava. doa a quem doesse não era nada mais possível.. apenas o que era..<br />
<br />
bonito e sem fimChristiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-55662929733207495882014-01-25T13:34:00.000-08:002014-01-25T14:08:41.879-08:00O balãoVocê estava seco,<br />
<br />
eu dava continuidade a chuva.. e assim foram seguindo nossos dias, de tormenta e paixão. Nada do que estivesse fora tornava-se perturbação. Este era o desejo, o nosso desejo, de estar em par, por tudo o que se seguia. Eu via o dia nascer, e voce dormia no dia que morria. O encontro era enlace, com fitas brancas e vermelhas por vezes.<br />
A tua voz dizia baixo para eu não compreender as coisas mais belas, enquanto coisas horríveis eram expurgadas como fezes do que não se ama. Ouvia, ouvir era melhor do que ver.<br />
Fechava os olhos, para não me surpreender, e era presa pelos sons. O que era horripilante me capturava numa dança. Ai sim eu fechava olhos e confiava, não havia mais nada além daquilo. Isso era o máximo do que podia alcançar a minha terna abertura de mulher.<br />
Enquanto você na sua sensibilidade branda abraçava-me como se o dia não tivesse tornado noite, e a madrugada caia e sorria para nós.<br />
A poesia dos sentidos vinha pelos olhos da mórbida luz noturna que nos embalava como num sábado a noite. Na sexta éramos capturados pela angústia alheia, não sabíamos responder a tais reflexos e procurávamos dormir apenas, e muitos sonhos, e olhos entre abertos traziam a dúvida do que era sonho, do que noite, e o que seríamos nós, naquele instante de eterno que vivíamos sem dizer adeus.<br />
Deus parecia longe e dentro, dentro num tanto que apenas se escavássemos o centro da terra encontraríamos algo a dizer. Um silêncio profundo, e melhor assim era... Enquanto as palavras não se formavam, as imagens eram híbridas, e os sons claros, sentíamos apenas, o que seria estar vivo e perto, perto de algo, perto de alguém gente que não fosse bicho.<br />
Eu com crenças interminavelmente compridas no ser humano, você a um passo da liberdade<br />
(e se mantia assim, faltando um passo, um passo a completar algo, um passo a dizer coisas que fariam sentido...)<br />
O sentido nunca nos foi próprio, atribuíamos um a todo instante, e era bom, se assim posso dizer, como dizer.... Aquela palavra que fica escondida sempre quando precisamos dela para dizer o que queremos dizer, e ela não se forma, fica por ai, por aqui desintegrada... desgrenhada, não se arruma para o dia que começa. Eu gostava de observar essas palavras/letras ... pois delas surgiam sentenças imensas, ditas com os olhos. Era engraçado, esperávamos da boca, mas vinha dos olhos, do ar que prendíamos no peito por não dizer...<br />
E um instante servia de berço para o sentimento, para sustentar o coração que as vezes crescia em proporção descomunal... Como um balão cheio de ar, de gás que quer nos levar para o céu, sabe lá onde... Eu gostava dessa sensação de sair do chão, por muitas vezes era mais do que uma sensação, era realidade... Esse balão por vezes ia murchando, e quando pisava novamente com os pés, eles quase não lembravam a sensação firme do solo. Era quase parecido com dançar. E nada tinha a ver exatamente com a felicidade.<br />
Nunca nos preocupamos em ser felizes, isto era para os outros, para o consumo, para a realidade compartilhada, para o capital comum.<br />
Nunca fomos um, nem dois... Muitos era demasiado humano. Éramos dança, descompassada muitas vezes, alquimicamente combinados na maioria dos passos.<br />
Seus olhos de.... (o peito enche.)<br />
O corpo seria então mais do que coração descompassado, mais do que uma superfície transpirando, mais ainda do que uma mente compilando a vida, ou o que deveria ser.<br />
Éramos juntos porque assim éramos... e somos, se eu puder falar do presente que é, estar, junto. Ainda sou e tenho você nesse balão que por vezes me leva a ver o que há além do chão gelado.<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=IdimyyD-ZQk" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=IdimyyD-ZQk</a><br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-72032980842116655022014-01-12T13:40:00.001-08:002014-01-12T13:40:53.264-08:00por ver melhidadevermelho por ser seguido, vermelho per se gui do.<br />
No segundo que pára, veste-se, despe-se, liga-se a um, ar, novo e fresco. Um que cabia nas sua pele, no seu cheiro, pêlo, sentido. No meu espaço de mim, dividia-se em soma um instante, apenas para ser lembrado pelas células ordenadas, em colápso de um nervo qualquer que trazia humor, humus, esterco da vida.<br />
Nos olhos de deusi dades, enxergava-se lar, sbora, resto, cola, cor. Salivava por estar secretamente colaborando com algo nem maior nem menor do que si próprio, e a par, em par, no estar seduzia a alma. algo calado, entre. entre tu e um.<br />
Entre quadro, entre parede, entre porta, entre nó, fechadura, céu.<br />
<br />
<br />
elegância é o limite da liberdade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZkxam0gHfVOTE0490Hmpr0ZTJOE9qhAISkS4EESq0Ci7loAgNtZpSlCozUIa_khQ8SVGMaLX1wAoyxqCqTTHWexZpRtVlo-oPJ23DfiAfLPYITW863nZAPP9xR0V9oqk0iQFp6i49sWU/s1600/IMG_5416.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZkxam0gHfVOTE0490Hmpr0ZTJOE9qhAISkS4EESq0Ci7loAgNtZpSlCozUIa_khQ8SVGMaLX1wAoyxqCqTTHWexZpRtVlo-oPJ23DfiAfLPYITW863nZAPP9xR0V9oqk0iQFp6i49sWU/s1600/IMG_5416.jpg" height="320" width="239" /></a></div>
Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-55799402570223162892014-01-12T07:54:00.001-08:002014-01-12T07:54:23.092-08:00seco molhado de umLá dentro de casa tinha um bar.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Um lar feito de doçura e encanto, um roupão de dor, enlaçava ela, coitada, fazia calor com frio, um espanto de flor, um lamúrio de espírito, um canto sem fim, limpava a alma das lágrimas sem espírito que lhe acompanhavam. dançava no estouro da luz, da límpida cor que lhe fazia as curvas. </div>
<div>
Lambiam-se cores, lavavam o chão<br />
<br />
Descia as escadas flutuando, rompendo com cada laço primeiro do umbigo da luz. Respiro do espírito, estatelava-se tudo... vidros, estantes, imagens, memórias, tudo se quebrava sem aviso. Prévio do estar. dentro. de. um. corpo. dor. espasmo. alegria. por. ter. ser. um.uma. estante. vazia. sem. espírito. concatenado. com<br />
<br />
tudo o que há de amor<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qwlkzUdqs0Y-CKCY6qCBCeAjFaeu8n03iKHEbAN3m4fZEZFHFTIE8AbXBLS2wIdxvSJy1ZK6KH-grcb8lGtW6GmY6d5USXhEJvP9xrKWuKzRfTMGnWIWOyBlbGQorGtD-t7zILmgplA/s1600/IMG_1669.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qwlkzUdqs0Y-CKCY6qCBCeAjFaeu8n03iKHEbAN3m4fZEZFHFTIE8AbXBLS2wIdxvSJy1ZK6KH-grcb8lGtW6GmY6d5USXhEJvP9xrKWuKzRfTMGnWIWOyBlbGQorGtD-t7zILmgplA/s1600/IMG_1669.JPG" height="320" width="320" /></a></div>
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Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-30220147584795647952013-10-21T15:45:00.000-07:002013-10-21T15:45:02.113-07:00Colágeno d'almaPor brincadeiras de afeto,<br />
<br />
gostava de gostar num verbo presente. Eminente. Remetendo ao que não podia compreender, ao que não deveria saber. Seguia sem um estado crítico de desespero, mas pedia a si mesma um pouco mais de ar. Solo.<br />
Encontrava-se sem saber em turvas águas cheias de correntes libertas. Estas, levavam-na para outro estado, minto, outro saber.<br />
Apenas o saber se muda, o mundo gira, as estrelas olham. Mas o que sabia não se sabe mais, e o que agora contém, é, existe e sim.<br />
Sobre inconstância, consistente. Pergunta-se como? Sente-se quando, e fica em o que.<br />
<br />
O que está, ja foi.<br />
O que desejas volta para ti em forma de flor, em tinta e em espinhos, quem sabe perfume...<br />
Pelo sim, entendeu-se mulher.<br />
Pelo não, deixou-se criança.<br />
Pecando, pregou, pregando, pecou, ecoando, amou.<br />
Pelas mãos escorriam a vida que não podia mais conter.<br />
Fez-se paz, sem asas, e desesperadamente calou-se num grito só.<br />
Todas as suas dores se viraram, parando calmamente, e suspiros coloridos<br />
Aquele ar, já não fazia respeito algum, novos ventos atordoavam sua mente.<br />
<br />
E as cinzas que restavam, cinzas? Disse brisas... Essas, faziam cócegas, recordavam um tempo eterno passado, e anunciavam as lamúrias em coro, e os anjos que por ali entravam. Em procissão, todos em alegria contente, com um basta da guerra, e o que ficava ali era trazido pelas flores. Flores, cores, amor<br />
<br />
Se despiu, acendeu, sinalizou aos céus, e lá estava pronta a pequena menina, grande. Com suas armas, guardadas, bem guardadas, nunca se sabe quando precisará abrir novos caminhos...<br />
<br />
Pela imensidão da bondade, pela criação do bom, pela invenção do toque, pela proteção do olhar<br />
Fez-se Flor.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiotr6a3jS1UMs4KG35T7BusuG2UMiXbMZPmZgJehXKch2sOxK-OSZHMhyrGcPS0PKb13nbpJs8UoeIVTR6OdIUH4SZp8XGt70Xghc3omgHkut4WLZM83-DVPkZqNo68UJT-8FUmcGwBRM/s1600/IMG_1676.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiotr6a3jS1UMs4KG35T7BusuG2UMiXbMZPmZgJehXKch2sOxK-OSZHMhyrGcPS0PKb13nbpJs8UoeIVTR6OdIUH4SZp8XGt70Xghc3omgHkut4WLZM83-DVPkZqNo68UJT-8FUmcGwBRM/s320/IMG_1676.JPG" width="320" /></a></div>
Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-57823122468832404232013-09-19T07:42:00.000-07:002013-09-19T07:42:03.246-07:00Para num instante pararDesacatando a si mesma ela pediu..<br />
<br />
o silêncio que cabia em si, nada demais..pelos poros...pelos nós... pelo menos..<br />
precisar é sempre menos, querer é sempre mais.. na matemática das coisas sentenciava...noites a fio, num filete de luz, suas palavras secas não falavam mais.. respirava o que lhe sobrava e faltava a si ainda.<br />
um pouco mais de menos.<br />
pois tudo o que era muito lhe parecia interminável, e angustia e ponto.<br />
tudo estranhamente no seu lugar de antes lhe queria como inteiro, não pouco. Olhos alheios, perguntas sem fim, uma cena esdrúxula, lhe assinavam um lugar, afirmavam um ponto no espaço. Um teor de vida.<br />
Atenção com coração na monotonia andante. Fica no tempo, empresta o rubor, coloca amor. Estar mulher é instante passageiro, pensar no futuro parece cortar o agora. Manter-se de pé é vencer a gravidade, e estar em contato constante com ela...<br />
Ficou grávida, graúda, madura e dura.<br />
O sol era astro incomparável e se tornou companheiro inseparável, para todas as horas de dúvida, de dor, e de amor. Ele estava lá.. a luz se estabelecia, ela se contentava em sorrir e só...<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=U76QmKG-stU" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=U76QmKG-stU </a>Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5037010898617153653.post-77133881426685635682013-09-13T18:06:00.000-07:002013-09-13T18:06:05.186-07:00Sorria e ria ... ria e Sorria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_5GjyDJzt0V3r8eC7VGKvasF3wJNd-Em4aRTXMw6KGMzFNJdMrUY9zsH91tUGX5L9WZonZgcQFbCC8_Ut5gH75zy4XQYHG91pOjmNBT2ZOHng6VyoI4smtSuYuHaEjNyapdRs0lqSrk/s1600/IMG_4505.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_5GjyDJzt0V3r8eC7VGKvasF3wJNd-Em4aRTXMw6KGMzFNJdMrUY9zsH91tUGX5L9WZonZgcQFbCC8_Ut5gH75zy4XQYHG91pOjmNBT2ZOHng6VyoI4smtSuYuHaEjNyapdRs0lqSrk/s320/IMG_4505.JPG" width="213" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo que dura, dura o tempo do tempo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">o tempo do passo, no espaço, do que fica no peito. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Derreto-me repentinamente pelas memórias alegres de domingo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas então o dia sorri, e eu o olho com paz.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinto-me feliz então, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não interesso-me mais pelo saber das coisas </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Menos ainda pelo significado, significante, signo</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fico com o que me sinaliza, com o que finaliza, o que arrebenta.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tentava por vezes apenas observar e me observava naquele ato de meditação </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">morta em vida. E era pior do que estar viva morta. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso sorri, antes dela sorrir pra mim, antes da flor abrir, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">antes de correr, antes de sentir o vento. Sorria e ria, ria e sorria.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">E desde então sinto-me pequena, uma pequena com olhos grandes </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">e boca saliventa.. e isto basta em si. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A fé mudou de moradia, esta distante agora. Nem sei exatamente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que tenho em mim, o que eu alcanço é só. isso. tudo. em nada. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">que fica aqui. e sinto.</span><br />
<br />Christiana Ubachhttp://www.blogger.com/profile/14386165139524109725noreply@blogger.com0