quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Para num instante parar

Desacatando a si mesma ela pediu..

o silêncio que cabia em si, nada demais..pelos poros...pelos nós... pelo menos..
precisar é sempre menos, querer é sempre mais.. na matemática das coisas sentenciava...noites a fio, num filete de luz, suas palavras secas não falavam mais.. respirava o que lhe sobrava e faltava a si ainda.
um pouco mais de menos.
pois tudo o que era muito lhe parecia interminável, e angustia e ponto.
tudo estranhamente no seu lugar de antes lhe queria como inteiro, não pouco. Olhos alheios, perguntas sem fim, uma cena esdrúxula, lhe assinavam um lugar, afirmavam um ponto no espaço. Um teor de vida.
Atenção com coração na monotonia andante. Fica no tempo, empresta o rubor, coloca amor. Estar mulher é instante passageiro, pensar no futuro parece cortar o agora. Manter-se de pé é vencer a gravidade, e estar em contato constante com ela...
Ficou grávida, graúda, madura e dura.
O sol era astro incomparável e se tornou companheiro inseparável, para todas as horas de dúvida, de dor, e de amor. Ele estava lá.. a luz se estabelecia, ela se contentava em sorrir e só...

http://www.youtube.com/watch?v=U76QmKG-stU 

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